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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Dói bordar delicadezas para acordar os dias e ser surpreendido pela aspereza das pessoas.

Dói bordar delicadezas para acordar os dias e ser surpreendido pela aspereza das pessoas.
Dói acordar acreditando na força transformadora de um afeto e ser desacreditado pelo ceticismo de gente cinza.
Dói semear palavras bonitas e colher silêncios egoístas. Às vezes, não colher nada.
Dói ofertar um abraço bonito e o outro não abrir os braços.
Dói enfeitar um sorriso e o outro lhe virar as costas.
Dói ser ofendida quando se está só tentando agradar.
Dói ser agredida sem motivo algum.
Dói quando desacreditam na pureza do meu bem querer. Quando corrompem os meus propósitos. Quando maculam minhas intenções.
Dói não poder ser simples. Não poder ser pequeno. Não poder ser puro. Não poder ser verdadeiro.
Dói perceber malícias se apoderando das minhas palavras mais inocentes.
Dói, dói mesmo. Dói muito. Porque embora nada seja feito para se ter recompensa, espera-se no mínimo que haja acolhimento, reciprocidade, gratidão.
Dói, não ouvir um obrigado de vez em quando.
Está doendo hoje.
Espero que não passe. Espero não desaprender.

Wendel Valadares

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