"Uma casa onde muitos moram e poucos se conhecem. Uma casa silenciada pela rotina, onde todos estão preocupados com o que acontece depois. Uma casa lotada de vazios, onde todos apenas existem, mas não vivem. Um lugar repleto de indiferença. O endereço do desapego, onde pais e filhos se estranham. Simplesmente como se não existissem, como se fossem figurantes de um filme triste e sem cor. O hotel da rotina, a rotina do eu. - Como foi seu dia? Isso não faz parte dos diálogos. Uma casa onde todos sofrem, mas ninguém compartilha. Ninguém sabe, ninguém percebe, ninguém vê. Uma casa silenciosa onde todos gritam, mas ninguém escuta. Eu existi nessa casa durante anos, mas ainda não sei como é viver dentro dela."
Sean Wilhelm
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